Río de Janeiro, 15 de julio 2014.- Un sueño se acabó. Por segunda vez Brasil fue sede de la Copa Mundial de Fútbol y no ganó el título. Los que no están acostumbrados al mundo del fútbol dicen que fueron 32 participantes, todos con las mismas posibilidades de ganar el título, pero todos sabemos que no es exactamente así.
Vicente Dattoli – Miembro CE AIPS – vicentedattoli@hotmail.com
Con la excepción de una u otra sorpresa, que sucede, los candidatos son los mismos, siempre. De ahí tanta tristeza y decepción para los brasileños con la derrota. Hace pocos días, la esperanza era vencer a Alemania y llegar a la final en el estadio Maracanã. El sábado, 12 de julio, ni siquiera el equipo brasileño llegó al tercera lugar, lo que aumentó aún más la frustración de los aficionados.
Una multitud que convirtió al país en una gran fiesta. Un país que ha acogido el resto de los amantes del fútbol que dejaron sus países para compartir con los brasileños la magia que es la Copa del Mundo. Aunque no fue así en el césped, como anfitrión, dicho por todos, Brasil se convirtió en campeón.
Estuvo marcado el Mundial por algunas decepciones. Al igual que España, que llegó a Brasil para defender el título que ganó en 2010 en Sudáfrica, y fue eliminado en la primera fase, superado por los Países Bajos y Chile. Otros dos ex campeones del mundo, Italia e Inglaterra, no pasaron la fase de grupos, sorprendidos por Costa Rica, que hizo historia en su participación en el Mundial.
Si revisamos la clasificación final de la Copa del Mundo, nos cuenta que de los diez primeros seis son americanos: Argentina (2), Brasil (4), Colombia (5), Chile (9), Costa Rica (8) y México (10). Pero el primero es europeo, con la Alemania, que ganó el título para el continente por primera vez en las Américas.
El dolor que afectó a los brasileños, poéticamente, es infinito. Hay 64 años desde la derrota ante Uruguay en el Maracanazo, Brasil trató de liberar el fantasma de recibir un Mundial y perderlo. Y volvió a suceder. Esta vez, con la crueldad, de haber sufrido la mayor derrota sufrida un país anfitrión en la historia de los Mundiales. Y Brasil, como hemos dicho, entra en una Copa del Mundo para ganar, no para ser humillado.
Pero la fiesta fue encantadora. La presencia de miles de aficionados extranjeros, que atravesaron el país de norte a sur, conociendo de Rio Grande do Sul a Amazonas, con distancias muy superiores a las habituales en Europa para cruzar todo el continente, trajo un color diferente para esta Copa. Una Copa que hará de aprendizaje para todos los dirigentes, los periodistas, los jugadores y entrenadores.
Más equilibrado, el fútbol mundial aplaudió el uso de la tecnología, en algunos casos, para aclarar dudas. Sucedió justo con un árbitro brasileño, el primer gol validado con la ayuda de computadoras. El desgaste exhibido por los atletas obligó a la parada técnica para la reposición de líquidos. Para el Mundial de Rusia, la FIFA está estudiando la liberación de una cuarta sustitución en los partidos que van a la extensión.
Tristes con la derrota, los brasileños agradecen la visita de todos. Esta generación sabe que su país no va a ver un nuevo Mundial. Tal vez nuestros hijos, hasta que tengan sus hijos, puedan ir a los estadios para borrar los fantasmas de dos derrotas. Uruguay de 1950 se unió ahora a Alemania. Tengan la seguridad, sin embargo, una cosa: Todos serán de nuevo muy bienvenidos. Palabra de brasileño.
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PORTUGUÉS:
Brasil adiciona novo fantasma, mas é o campeão como anfitrião
Vicente Dattoli – AIPS EC member – vicentedattoli@hotmail.com
Rio de Janeiro, 15 de julho de 2014.– Um sonho que se acabou. Pela segunda vez o Brasil recebeu uma Copa do Mundo de Futebol e não conquistou o título. Aqueles que não estão acostumados com o mundo do futebol dirão que eram 32 participantes, todos com chances iguais de conquistar o título, mas sabemos todos que não é exatamente assim.
Com exceção de uma ou outra surpresa que acontece, os candidatos são os mesmos. Daí tanta tristeza e desilusão para os brasileiros com a derrota. Há uma semana, a esperança era de vencer a Alemanha e chegar à final no Maracanã. No sábado, dia 12 de julho, nem mesmo o terceiro lugar o time brasileiro alcançou, aumentando ainda mais a frustração da torcida.
Uma torcida que transformou o país em uma grande festa. Uma festa que recebeu de braços abertos todos os demais amantes do futebol que deixaram seus países para dividir com os brasileiros essa magia que é uma Copa do Mundo. Se não foi bem dentro dos gramados, como anfitrião, dito por todos, o Brasil sagrou-se campeão.
Foi um Mundial marcado por algumas decepções. Como a Espanha, que chegou ao Brasil para defender o título conquistado em 2010, na África do Sul, e acabou eliminada na primeira fase, superada pela Holanda e pelo Chile. Outros dois ex-campeões mundiais, Itália e Inglaterra, também não passaram da fase de grupos, surpreendidos pela Costa Rica, que fez história em sua participação no Mundial.
Se formos verificar a classificação final da Copa do Mundo, observaremos que dos dez primeiros colocados seis são americanos: Argentina (2º), Brasil (4º), Colômbia (5º), Chile (9º), Costa Rica (8º) e México (10º). Só que o primeiro lugar foi europeu, com a Alemanha conquistando para o continente o título pela primeira vez nas Américas.
A tristeza que se abateu sobre os brasileiros, poeticamente, é infinita. Há 64 anos, desde a derrota para o Uruguai, no Maracanazo, o Brasil tentava se libertar do fantasma de receber um Mundial e perder. E de novo aconteceu. Desta vez, com requintes de crueldade, afinal, foi a maior derrota que um país anfitrião sofreu na história dos Mundiais. E o Brasil, como já se disse, entra numa Copa do Mundo para vencer, não para ser humilhado.
Mas a festa foi linda. A presença de milhares de torcedores estrangeiros, percorrendo o país de Norte a Sul, conhecendo do Rio Grande do Sul ao Amazonas, em distâncias muito superiores às que são habituais na Europa para atravessar todo o continente, trouxeram um colorido diferente para esta Copa. Uma Copa que deixará aprendizados para todos, dos dirigentes aos jornalistas, dos jogadores aos treinadores.
Cada vez mais equilibrado, o futebol mundial aplaudiu o uso da tecnologia, em alguns casos, para esclarecer dúvidas. E aconteceu justamente com um árbitro brasileiro, o primeiro gol validado com a ajuda de computadores. O desgaste exibido pelos atletas forçou a parada técnica para a reposição de líquidos. Para o Mundial da Rússia, a Fifa já estuda liberar uma quarta substituição nas partidas que forem à prorrogação.
Tristes com a derrota os brasileiros agradecem a visita de todos. Esta geração sabe que não verá em seu país um novo Mundial. Quem sabe nossos filhos, quando já tiverem seus filhos, possam ir aos estádios para apagar os fantasmas de duas derrotas. Ao Uruguai de1950 se juntou, agora, a Alemanha. Tenham certeza, porém, de uma coisa: serão todos mais uma vez muito bem-vindos. Palavra de brasileiro.
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ENGLISH:
Brazil added new ghost, but was a champion as host
Vicente Dattoli – AIPS EC member – vicentedattoli@hotmail.com
Rio de Janeiro, July 15, 2014.- A dream is over. For the second time Brazil hosted the World Cup Football and not won the title. Those who are not accustomed to the world of football will say they were 32 participants, all with equal chances of winning the title, but we all know that is not exactly so.
With the exception of one or other surprise happens, the candidates are the same. Hence so much sadness and disappointment for Brazilians with defeat. A week ago, the hope was to beat Germany and reach the final at the Maracanã Stadium. On Saturday, July 12, not even the third, the Brazilian team reached, further increasing the frustration of the fans.
A crowd that turned the country into a big party. A party that has welcomed all other football lovers who left their countries to share with Brazilians the magic that is the World Cup. If it was not well within the lawns, as host, said by all, Brazil became champion.
Was marked by a World some disappointments. Like Spain, who arrived in Brazil to defend the title he won in 2010 in South Africa, and eventually eliminated in the first stage, overcome by the Netherlands and Chile. Two other former world champions, Italy and England, did not pass the group stage, surprised by Costa Rica, which made history in his participation in this World Cup.
If we check the final ranking of the World Cup, we will note that the top ten six are Americans: Argentina (2º), Brazil (4º), Colombia (5º) Chile (9º) Costa Rica (8º) and Mexico (10º ). But the first was an European, with Germany winning the title for the continent for the first time in the Americas.
The sorrow that befell the Brazilians, poetically, is infinite. There are 64 years since the defeat to Uruguay in Maracanazo, Brazil tried to free the ghost to receive a World and miss. And it happened again. This time, with cruelty, after all, was the biggest defeat suffered a host country in the history of the World Cup. And Brazil, as stated above, enters a World Cup to win, not to be humiliated.
But the party was lovely. The presence of thousands of foreign fans, traversing the country from north to south, knowing of Rio Grande do Sul and Amazonas, much higher than those usual in Europe distances to cross the entire continent, brought a different color for this Cup. A Cup that will make learning for all the leaders to journalists, players to coaches.
More balanced, world football applauded the use of technology, in some cases, to clarify doubts. It happened just with a Brazilian referee, the first goal validated with the help of computers. The wear exhibited by athletes forced the technical stop for fluid replacement. For the World Russia, FIFA is studying releasing a fourth substitution in matches that are to the extra time.
Sad with defeat Brazilians thank the visit of all. This generation knows that his country will not see a new World. Maybe our children, until they have their children can go to stadiums to erase the ghosts of two defeats. Uruguay joined de1950 now Germany. Rest assured, though, one thing will all again very welcome. Word of Brazilian.
